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Published: 29 September 2022

Dia Internacional de Limpeza Costeira
Mais uma vez, o Morto.vivo - grupo informal com raiz no Agrupamento de Escolas Francisco Simões organizou uma sessão de limpeza de praia integrando a celebração do Dia Internacional de Limpeza Costeira com o apoio da Oceano Azul Foundation,
parceiro habitual das mais de 250 organizações que, ciclicamente, organizam ações deste tipo no nosso país.
Nas areias da Costa da Caparica, juntaram-se, este sábado, 24 de setembro de 2022, professores, alunos e ex-alunos da nossa escola; muitos amigos e amigas; alguns curiosos que por ali passaram; familiares de todos; e, saliento, um grupo animadíssimo do Externato Frei Luís de Sousa que, com alunos e a professora Cristina Passarinho, demonstraram que nestas coisas do Planeta devemos estar todos juntos; e Jorge Caseiro (Jc Myro), da Junta das Freguesias de Laranjeiro e Feijó que, mais uma vez, esteve connosco acompanhando e documentando fotograficamente a ação.
Numa hora de limpeza em, aproximadamente, 750 metros de areal, juntámos mais de 30 sacos de lixo, num peso total de 136 quilos. Infelizmente, voltámos a bater o nosso triste recorde: contámos vinte mil (20000!!!) beatas mas muitas mais estavam nos sacos de lixo recolhidos. É um número infeliz e que não sabemos como controlar.
Menos lixo resultante da pesca; bastantes cotonetes; muito mais lixo que resulta da existência dos bares de praia (garrafas de bebidas alcoólicas e copos); aqueles objetos estranhos de difícil explicação como mais de trinta metros de cabo telefónico, ossos de animais, restos de azulejos e, nesta altura do ano, as inevitáveis roupas e objetos decorativos deitados fora no final de mais um verão. Mas, as beatas são, mesmo, um mal que pensamos ser uma batalha perdida…
Esperamos, sempre, que, pelo menos os que se juntam nestas ações, resistam a essa tentação de deixar a sua marca na praia e que haja cada vez menos pessoas a recusar-se a “limpar o lixo dos outros”. O lixo pode ser dos outros mas o Planeta é de todos e se todos fizéssemos um bocadinho, estes tristes recordes não voltariam a ser batidos.
Até breve!